segunda-feira, 18 de maio de 2015

como assim? vai passar? ô. uma hora vai... rs

sou xereta.
sim.
um bom tanto.
mas acontece que observando essa vida, as pessoas que passam pela minha...
e digo pessoas de todas as idades, tamanhos, graus de parentesco, amizade, afinidade, ódio, irritabilidade, artista de cinema, cantor, político, gente desconhecida, conhecida, enfim... vou tirando meus aprendizados.
sou mulher, já adulta, mas tenho cá meu pezinho na adolescência, mesmo que não seja a minha.
dou risada da vida com a mesma frequência que choro por ela.
tá.
acho que todo mundo é assim, não?

e vou aprendendo mais ainda sendo mãe, né?
convivendo com mães.
antes nas rodinhas, depois pelo blog, depois internet toda, facebooks, instagrans da vida, no geral.
conviver com mães é um tratado.
você sai de cada encontro ou se sentindo uma merda ou super heroína ou as duas coisas ao mesmo tempo ou um milhão de coisas ao mesmo tempo (e boa parte delas você nem sabia que existia).
você acha que sabe, mas não sabe.
você acha que é a louca do primário e descobre que isso é normal.
você crê que está fazendo quase tudo certo e nota que está fazendo certo demais.

e uma das frases que aprendi com a maternidade é que passamos a viver a vida em fases.
não que não fosse assim antes, mas é na maternidade que você entende o processo.
e não é pq você é criatura iluminada, veja bem...
é mais pq diante do seu drama/desespero/questionamentos, sempre vem uma mais sábia e solta a máxima "fica tranquila, é uma fase, vai passar".
eu mesma já ouvi e já falei tanto isso aí que ter a conta é impossível.

e eu mesma já desacreditei de mim quando ouvi minha própria voz explicando algo do horroroso mundo maternal como uma simples fase.
sim.
fases existem e são para ser vividas.
fases são necessárias, mas...
cola aqui, amiga...
chega perto que eu vou te contar um segredinho.

tem fase que não passa, tá?

o que passa é a sua vontade de morrer diante de uma dificuldade daquelas.
o que passa é a inexperiência.
o que passa é o desespero (que se volta para outro tópico).
como também passa o seu olhar para tudo o que seu filho faz/já fez/e ainda vai fazer.

ou seja, as fases são suas.
só suas.
não do seu filho, do seu marido, do seu casamento, do tio da quitanda.

e eu percebi esses dias que as fases nos acompanham.
só que ganham dimensões muito diferentes de acordo com o seu jeito de lidar com elas.
se mate não, viu?
não é impossível, nem difícil.
aceitar as fases e deixá-las maiores ou menores é item de fábrica.
está aí em algum lugar,

então, se seu filho não pára de gritar, comer meleca, acordar de madrugada, fazer birra, te ignorar por completo, respire fundo.
entoe o mantra clichê básico de que é uma fase.
(garanto, faz parte do processo)
e se deixe transformar.
como?
quando?
vou liberar aqui outro segredinho.
(atenção, talvez seja só trocar um clichê pelo outro)
e esse aqui você pode usar e abusar:

- uma hora vai...

ótima semana pra nós!



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