sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lá na estante dos amigos

E eu sou fã dos livros.
Todos.
De uns menos, de outros mais.
Já leram isso aquiiiiiiii, né?
(quem não leu, vale a pena, tá?)
E daí que os queridos da Estante Mágica me convidaram de novo, hoje tô eu lá, nas estante deles.

Bjocas e ótimo final de semana!!!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Louis e Ella

Entre tantas outras coisas, posso dizer que sou um ser musical.
Culpa do meu pai.
Desde cedo mostrou de tudo pra gente.
De clássica a caribó.
E eu cantarolo, batuco, danço, canto, assobio.
Adoro essa mania.
Esse adjetivo de ser musical.
Isaac é assim.
Meio que forçado pelas minhas cantorias, pode ser, mas é.
Canta, imita, chama atenção para uma nova dancinha fofa.
Gira com os braços abertos, mesmo sem ritimo, e é feliz.
Feliz.
Tem coisa mais feliz que música?
E o que ouvimos?
Tudo.
De jingles a seja lá o que for.
Sambamos, piruetamos, rodamos e caimos no chão.
Curtimos as novidades infantis de bandas e músicos já velhos.
Revivemos os clássicos anos 80.
adotamos coisas novas, com ou sem qualidade nenhuma.
Mas eu não me prendo a repertório infantil.
No carro tem de tudo. Rolling Stones, Marisa Monte, Ramones, Adriana Partimpim e coletâneas saudosistas.
Tem jazz, Tom Jobim, Metalicca.
E ele ouve tudo comigo.
Até que ontem, durante o banho me olha e diz.
Diz como quem sabe bem do que tá falando:

- Mamãe, I'm in heaven...

Curtam o fofo do Louis, ouçam, suspirem, mas esperem por Ella.
Ella sempre vale a pena.
E um ótimo dia.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O peixinho e a mãe feliz

Sei bem que ainda está cedo pra dar os tais pulinhos de alegria.
Mas ó que tô feliz.
Isaac voltou pra natação.
Tá que ele caiu na piscina no domingo e segunda-feira já estava matriculado, mas cumprimos direitinho o prazo solicitado pela pediatra e pelas otites mil que ele teve um ano atrás, quando intercalávamos antibiótico com aulinhas inofencivas (oi?) de natação.
E daí que já foram duas aulas. DUAS! E nada de crise, dor, coceira ou consulta médica.
Escolinha nova, método novo, amiguinhos novos e uma criança super segura e feliz com o esporte.
Além da parte saudável pros pulmões, movimento, musculatura e etecéteras, a parte saudável pra mente tá ó, valendo pacas.
Primeiro que eu não preciso mais entrar com ele na piscina, o que eu acho ótimo.
Não por mim, mas por todo o negócio de liberdade e independência.
Segundo que ele adora água (não a do banho, frise-se) e adora mais um tanto estar entre os seus.
Criança gosta de criança, certo? Mais certo que nunca.
Em duas aulinhas eles fez amigos e tem até uma colega querida que sai de mão dadinha com ele, pra não escorregar.
Virou o xodó das professoras, já que fala pelos cotovelos e é um dos menorzinhos.
Já ficou corajoso com os pulos e mergulhinhos tímidos.
E eu, aaa... eu não posso mais ficar babando na beira da piscina. Espero pescoçando do vestiário.
Regras são regras.
E ele fala da natação.
Comenta as músicas.
Faz movimentos. Pode ser na cama, no carro ou no parque.
Sinal que gosta.
Mais o top fofura que a natação está proporcionando é uma frase.
Tá, que como mãe besta eu fico reforçando o positivo, e conto pra todo mundo as conquistas da cria, do dentista a natação.
E quando alguém pergunta a ele "está indo a natação, Isaac?" ele estufa o peito como se fosse nadar crawl e manda:

- Eu nado igual a um peixinho, ó.

E mexe os braços, prendendo a respiração, meu pequeno Gustavo Borges....

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você percebe que está realmente cansada quando seu filho:

- olha pra você e diz "Mamãe, está dando uma esticadinha de novo?"

- coloca a mão na cabeça e manda "ai, tô com dor de enxaqueca"

- imita seus gestos e "tá na hora da preguicinha, né mamãe?"

- prefere dar "a esticadinha" no sofá do que correr pelo quintal

- ou olha com cara de poucos amigos quando você tenta carregá-lo para um passeio como os cachorros

- pede macarrãozinho de janta com aquela cara de quem já está acostumado

- faz uma festa inexplicável quando você responde que "até que enfim é sexta-feira"

- insiste muitas vezes para que você sente no chão e mergulhe na pirataria

- olha pra você e te quebra "aaa...mamãããããe...filminho de novo nãããão...."

...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Esperança duplex

A Primavera começou hoje.
Confesso que é uma das minhas estações favoritas.
Agora.
Sempre gostei mais do frio, ainda gosto muito, mas pós maternidade a primavera me conquistou.
Tudo fica lindo.
Colorido.
Cheio de borboletinhas, taturaninhas, lagartinhas e passarinhos.
E esse mundo no diminutivo me dá uma sensação boa.
Estranha porém boa.
Isaac gosta também. Fala dos jardins floridos como se morasse num romance.
Uma graça.
E a preparação para a primavera é outro esquema.
Ninguém fica fazendo contagem regressiva, esperando, cantando cançõezinhas sobre o inverno.
(eu faço, mas já aceitei que sou gente estranha)
Aqui na rádio mesmo a gente se prepara, faz previsão, entrevista e até apresenta o primeiro programa da primavera sorrindo.
Hoje mesmo acordei cantando Tim Maia.
E a cada primavera a esperança se renova, de alguma maneira.
Todos os anos respiro profundamente na espera da florada dos dois Ipês que plantamos em frente de casa.
Aconteceu uma vez e nunca mais.
Se tornaram duas árvores dorminhocas que dão folhas lindas e enormes, mas flores... necas.
E daí que os bem te vis são lindos e queridos em casa, pelo barulho que Isaac imita desde que aprendeu que podia soltar sons próprios, e pela folga em pentelhar os cachorros utilizando a piscina para banho e afins.
E no Ipê, mês passado, cresceu um pequeno ninho.
E o ninho virou um verdadeiro duplex.
E a Dona Bem te vi se apoderou da minha árvore.
E avança na gente quando passamos na calçada.
E grita, a danada.
Mas a gente entende, e adora.
Semana passada, Ipê preguiçoso voltou a dar folhas (porque flores ó, necas), e cúmplice ofereceu o verde suficiente para cobrir o ninho-duplex.
E só.
Somente folhas para um telhado legal e uma varanda.
E nessa semana, os sons mudaram.
Além dos gritos endoidecidos de uma mãe que tenta proteger seus filhos no gogó, pequenos pios e ensaiozinhos irritantemente doces começaram a ser ouvidos da sala.
Nasceram.
Já vimos dois, bem pequenininhos espiando pela portinha do chalé rústico com vista para a rua principal, com cobertura ecológica e trançado contemporâneo que habita meu Ipê.
E eu virei mãe do ninho.
Protejo, cuido, olho todos os dias.
E agradeço o Ipê preguiçoso, como se fosse um anjo, que proteje aquela casinha com suas folhas enormes.
E pra quê eu ia querer só as flores?
Com elas não há folhas, não é?
E daí, que ontem mesmo, abrindo a janela vi, que em uma das palmeiras começa outra família.
Ninho diferente, por enquanto simples, mas já pesado.
Não sei que passarinho é.
Mas agora tenho alí, mais um tanto de esperança, de sorriso bobo, de piozinhos novos, de olhar curioso do filho.
A vida não é linda na primavera????

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ser e ter...

Tenho lido em vários blogs sobre essa questão de ensinar os filhos o que é mais importante: ser ou ter.
A Anne, já o faz com o fofo do Joaquim e muito bem.
A Pri, ontem mesmo postou sobre a consciência já despertada na Stella.
E daí que me pus a pensar se estou fazendo direito.
Se estou demorando a lidar sobre isso com Isaac mais seriamente.
A gente aborda sim esses assuntos com ele, mas de leve.
E ontem, situação típica, oportunidade interessante, para falar com ele sobre a questão.
Conto.
Fomos a livraria ver presente para amiguinha que faz aniversário.
Já avisado sobre o destino, filhote emburra e diz que quer ir a loja de brinquedos.
Eu disse que íamos a livraria mesmo e ele já canta: Vai comprar um livro pra mim?
Eu, muito generosamente sem noção da malícia infantil já alí embutida, digo que sim.
Uma vez na livraria me ponho a escolher o livrinho mais bacana para a amiga.
Isaac segue escolhendo o dele.
Me veio com uns quatro exemplares, todos que vinham brinquedos junto.
(O que eu acho o horror da literatura moderna, diga-se de passagem. Livro ser vendido com brinquedinhos mil é coisa que, pra mim, não cabe)
Além de serem mais caros, por conta das tralhazinhas plásticas todas, tira total o foco do assunto, do interesse pela história.
E a cada brinquedo travestido de edição cultural eu explicava a ele que aquele não.
Quando ouvi de longe ele solicitando a vendedora sedenta por valores:

- Eu quelia um livo com binquedo pala a minha idade, você me mosta um?

E eu posso com isso?
Fuzilei a vendedora com olhos e pensamentos negativos.
E ela, de leve, desviou dos meus olhares e das perguntas do pequeno e esperto monstrinho.
Depois de muito papo chato e cansativo, Isaac confessou que não queria livro, queria brinquedo e ponto.
E saiu chorando porque não ganhou minituras submarinas, as quais tem um monte em casa.
E daí que mais calmo, sentado no chão da sala, procurei com ele toooodos os tubarões, baleias, polvos, caranguejos, conchinhas, golfinhos, Nemos, Marlins e Doris que ele tem em casa.
Fiz ele contar, olhar para todos aqueles brinquedos e lembrei que o que ele queria da livraria era exatamente o que já tem.
Aproveitei para falar um pouco sobre esse negócio de querer tudo. De não achar graça no que já tem. Que tem um monte de crianças que queriam ter pelo menos um brinquedo daqueles.
Disse também que os brinquedos custam dinheiro e que pra se ter dinheiro temos que trabalhar.
E sabe o que ouvi?

- Mas você tabalha muito na rádio. Você e papai tem muito dinheilo.

Daí que a coisa apertou.
E eu tive que explicar pra onde vai o suado dinheirinho que ganhamos.
Passando por escola, plano de saúde, supermercado, dentista e salário da empregada.
O que não me pareceu nem muito didático nem tão adequado assim a uma criança de 3 anos, mas eu tive que falar.
E ele ficou alí, achando a vida chata demais.
Acabou aí? Não.
Num surto de raiva ele chutou todos os brinquedos e disse que queria dar tudo para as crianças da creche.
(Coisa que trabalhamos bem aqui. Doamos roupas e brinquedos não mais utilizados)
Perguntei o motivo, já que ele gosta tanto das criaturinhas áquaticas.
E ele me respondeu:

- Se eu der esses, você me compra aqueles da livalia, porque eu não vou ter mais igual.

E aí???
Aí que até eu estava a ponto de mandar polvinhos e tubarõezinhos às favas.
Me segurei e tentei ser bem clara:

- A gente só leva para a creche os brinquedos que não usamos mais, certo? Se você doar esses, é sinal que você não os quer. Então não vai ganhar outros iguais.

Fez o bico.
E só.
Com os olhos cheios de lágrimas ele olhou bem pra mim e me apunhalou:

- Eu não gosto mais de você.

E saiu, foi brincar com outra coisa. Sem nem olhar pra trás.

Pois é, meu filho,
um dia você vai aprender (de alguma maneira vai) que você pode ter quantos tubarõezinho couberem na sua mão, mas isso não vai significar (nem de longe) que o oceano é seu.

E a mamãe te ama, tá? Pra sempre.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sobre o tempo materno, aprendi que...

do google

- dias da semana não respondem mais por segunda, terça, quarta, quinta ou sexta-feira. Agora atendem por dia de dentista, dia de parquinho, dia de ir a vovó, dia de passeio, dia de cinema...
- do mesmo jeito que o relógio não marca mais as horas em números. Agora é hora de papar, hora da soneca, hora da brincadeira, hora do filminho, hora da leitura, hora do lanchinho e etecéteras.
- aliás, relógio e criança são ítens que quase nunca combinam porque: 1) enrosca todo em brinquedos, mantas e capas de super herói; 2) é peça de fascínio rápido e vira mordedor, babador ou tesouro de pirata; 3) só vai te fazer ficar mais desesperada com os atrasos e o planejamento água a baixo que só quem tem criança pequena por perto sabe o que é.
- atrasos são comuns, inevitáveis, aos poucos fazem parte da sua vida e logo você aprende a ignorá-los.
- como também descobre o mistério do universo que é, mesmo começando com antecedência, impossível acordar, dar banho, trocar, alimentar e chegar no horário combinado.
- um dia você acaba entendendo como uma noite pode durar séculos ou apenas minutos (né, tio Albert?)
- 5 minutos são suficientes para o banho ideal, para a refeição ideal, para o banheiro ideal. Já o creme hidratante consegue cobrir todo o corpo em 2 minutos.
- “de McQueen” é o termo mais utilizado. Serve para demonstrar que a coisa vai acontecer rapidamente. Ex.: Banho de McQueen, almoço de McQueen, passadinha ali de McQueen.
- e se for devagar, a gente apela pro Banho de bicho preguiça, almoço de Mate, passadinha ali de dinossauro pescoçudo.
- filmes não tem mais duas horas de duração. Podem ter 27 horas, dependendo do número de “intervalos materno comerciais” que os filhos solicitam.
- é possível um prato de comida demorar horas para ser devorado.
- uma mamadeira pode ser sugada em 1 minuto.
- um brinquedo pode resistir 2 minutos.
- uma atividade 30 segundos.
- e um desfralde 20 anos.
- dia e noite tomam outro sentido, aliás sentido mais romântico, onde se fala sobre sol, nuvens, estrelas e crescimento.
- aliás, dependendo das manias da cria, fim do dia não existe. Existe o "sol que está indo dormir" ou "mas filho, as crianças do Japão também precisam ter o sol para brincar e crescer".
- o curto espaço de tempo entre o seu trabalho e a escola pode se transformar num ano inteiro dependendo do grau de culpa, saudade ou carência materna.
- assim como se ganha o dia e se esquece a hora quando um sorriso aparece, uma crise de tosse para ou uma nova descoberta desponta.
- aliás, tem fases da vida da mãe que o tempo vive parado.
- assuntos maternos são ótimos "esquecedores de tempo", e quando se vê, foi-se hora lendo blog, livro, revista, site especializado.
- dá tempo sim de fazer tudo: trabalhar, supermercado, arrumar, limpar, ajeitar, brincar, ler, passear. Tudo num dia só, numa manhã só, numa noite só.
- piscar de olhos se transforma na medida de tempo mais utilizada na vida.
- aliás, num piscar de olhos podem acontecer quedas, mordidas de cachorro, riscos na parede, brinquedos podem ser jogados pela janela e afins.
- do mesmo jeito que num piscar de olhos eles crescem.
- vou passar a vida dizendo que “ontem mesmo ele era um bebezico tão pequenininho...”

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Agora ele escolhe

E então que Isaac agora é criatura decidida a não ser mais filho único.
Sem problemas.
Tanto fala de irmãozinho que a gente já arrisca:
- E como vai chamar o irmãozinho, Isaac?
- Não é irmão é irmÃ.
- Hummmm... e como vai chamar?
Sem nem pensar ele responde:
- Rapunzel.
Glup.
- E se for um menino?
- Se for menino vai ser o José Bezerra, né mamãe?!
Só faltou bater na testa e falar dããããã...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Leite no copo

google

E daí que levei fumada bronquinha básica da Doutora Pediatra Lindona:

- Mamadeira??? - Questionou ela, com olhar reprovador me mirando sobre os óculos.

- É doutora, ele já toma tudo no copo, o leite as vezes, mas o tetê aída é preferido pelo Isaac. - Responde a mamãe aqui, toda diminuída e já se entregando à culpa.

- Mas com mamadeira não há meio termo. Você precisa tirar, apresentar os copos e explicar que ele não precisa mais dos bicos todos.

- Ahã...

- E Carol, já é comprovado que crianças de 3 anos tem uma pressa louca pela vida. Pra ele, mamar é se alimentar no tempo mais rápido. Além disso, usando a mamadeira ele pode fazer outras coisas ao mesmo tempo.

- Ahã.

- Sem contar que nessa idade é muito fácil eles darem aqueles temidos passos para trás no desenvolvimento.

- Ahã????

- É fácil de voltar a fralda, aos costumes e manias de bebê.

- Ã???

Deus me livre, bate na madeira, xô uruca pediátrica!

Aí que eu saí do consultório decidida.
Copo nele!
Sem dramas nem pressões.
Ok.
Aprendi com o desfralde que a coisa anda, flui e não adianta ter todos os ataques psico-maternos.
Saimos da Doutora Lindona e no caminho já fui conversando com ele.
Disse ao Isaac o que ouvi da médica e relembrei o que ela disse sobre o assunto a ele também.
E ele se mostrou super decidido.
Já é um menino gaaandi e o copo é uma opção válida.

PAUSA
Aí que mãe é tonta, né?
E eu já queria reforçar a coisa toda de maneira errada:

- Filho, será que a "fada da chupeta" tem uma amiga "fada da mamadeira"?

- Mamãe, a fada da mamadeira não existe.
DESPAUSA

E então que desde sexta-feira Isaac é menino desmamadeirado.
Toma no copo.
Lógico que na hora do soninho ele pede o tetê.
Converso, elogio as copadas que ele já deu e tem funcionado.
Mas é preciso coragem, viu?
No sábado mesmo já fiz a mochila pra sair sem a mamadeira dentro. E confesso, sem vergonha, o medinho que senti caso ele solicitasse o bendito tetê.
Não pediu.
(todas comigo) uuuufffffaaaaa...

Agora as considerações do medo materno:

- E se ele parar de tomar leite?
Bom, Doutora Lindona disse que a quantidade diminui, mas não posso desistir e tenho que oferecer sempre, nos horários de costume.

- E se não quiser?
A recomendação da pediatra é apresentar outras opções lácteas. Iogurtes, queijos e afins. Além disso, ela antecipou que o leite todo branco, no copo, fica meio sem graça pra eles. Caso queira dar uma colorida, o mais recomendável, tirando as furtas, é o ovomaltine (que é o menos pior).

- E olha a maravilha...
Doutora disse que, com a diminuição do leite (já comprovada em casa: as antes duas mamadeiras/dia de 240ml agora foram transformadas em dois copos/dia de 200ml) a tendência é o pequeno ter mais apetite para comidinhas salgadas, frutas e sucos.

- Melhor ainda é que...
Sem o tetezinho na cama, dá pra tomar no copo, escovar dentinhos e fazer xixi. Nas duas vezes que fiz isso a fralda amanheceu sequinha. Ponto super positivo na desfraldância.

Deus preserve.
Amém...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ó Nossa Senhora das Mães Loucas e Aflitas! Ajudai-me.

E daí que o filho vai crescendo e a saia vai ficando mais justa.
É.
Ele fala mais, observa mais, entende mais e logo, as perolinhas são proporcionalmente mais cheias de consequências.
Pros pais, lógico.
Criancinha não sabe o que faz, né gente? Culpa dos loucos que não sabem educar um serzinho fofo desses.
É.
E então que Isaac chega na sala da dentista e já canta a secretária pra saber qual o prêmio da vez, caso ele se comporte direitinho.
Todo mundo acha lindo, extra de fofura e a mãe fica alí, com cara de fuinha.
Quando mira a doutora, toda bem humorada, se paramentando para a consulta ele já dá sorrisinhos e repete bravamente o nome querido que ela deu pra cada item do equipamento odontológico - que pra mim de fadinha, aviãozinho e chuveirinho não tem nada.
Mas ela consegue.
E ele também.
Sempre sai de lá com coisinha nova, gracinha nova, elogiozinho novo.
E ganha a secretária e todos na sala de espera:
"Semana que vem tem? Eeeeee (até com os braços pra cima)!!!"
Quem te conhece que te compre.
Tá.
Tá que os presentinhos, conforme andamento do tratamento, vão ficando mais ou menos legais. E ele se acha.
E tá, que saiu essa semana todo seguro da consulta e fomos a uma loja de brinquedos comprar presentinho pro amigo que faz aniversário hoje.
Erro fatal.
Ó que tô eu aqui agora batendo na testa, entoando o mantra "burra, burra, burra".
Certo de que sairia ganhando.
E ia mesmo, eu já havia prometido um mimo pra cada ida bacana a dentista. Já que Isaac vai passar por um longo tratamento (mas isso é assunto pra outro post).
Ele escolheu presentinho, mamãe disse ok.
Reitero aqui que passei sufoco extra por conta da segrança pós dentista elogienta.
Mas na hora de pagar é o negócio. Dá pra manter o olho no filho, nas prateleiras, na porta, no fluxo de veículos do estacionamento, na maquininha do cartão, na cara da moça que te atende?
Dá. A gente consegue sim.
Mas nem sempre.
E o belezinha do meu filho já foi todo cheio de charme pra cima da vendedora.
Que lhe deu um livro cheeeio de janelinhas.
Ele deitou no chão e começou a "ler", como se estivesse e casa, quando ouço:
- Mamãe, saiu.
É.
Saiu.
Rasgou.
Estragou.
Fiquei no prejuízo.
Avaliem como quiserem.
Mas e aí?
Aí que eu fiquei sem reação.
Peguei e paguei o livro.
Sei que deveria ter devolvido o brinquedo escolhido para compensar o dentista.
Mas não consegui.
Não mesmo.
Comprei um livro enooooorme sobre criaturas oceânicas
Coisa que todos sabem, Isaac adora.
Mas resolvi.
Não darei a ele.
Ele não merece.
E imagina se ele saca que estragando as coisas vai ganhá-las em seguida?
(Ó Nossa Senhora Protetora das Mães Loucas! Ajudai-nos!)
E se ele achar legal e sair rasgando tudo o que quiser?
Vai ficar sem o livro.
E ponto.
E vocês, hein? O que fariam?????

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Da vaidade materna, eu aprendi que:

do google

- dá para se arrumar, maquiar e pensar na roupa em 5 minutos ou em 10, caso o filho esteja ao seu lado fazendo mil e uma perguntas;

- mesmo menino, seu filho vai se interessar por anéis, pulseiras, colares e brincos que virados tesouros de pirata só serão encontardos tempos depois;

- mancha na blusa é coisa que a visão materna não processa;

- calça de moleton ganhou o estatus de "até que é bonitinha";

- meia calça inteira é artigo de luxo pós festinha e colo;

- horas de sono não são mais elixir da beleza;

- aliás, elixir de beleza e satisfação plena é uma risadinha, um abraço ou uma corridinha de fralda rebolante pela casa;

- salto alto combina sim com filho, quando ele está dormindo ou passando um tempo na casa da vovó;

- aliás, correr de salto alto é possível, dependendo da necessidade da cria. Corrida de obstáculos com o ítem também são possíveis e aceitáveis;

- roupa lisinha e sem o amassado do colo não são lindas e totalmente fora de moda (da sua cabeça ou não, depende do ponto de vista);

- relógios ou pulseiras que enroscam são esquecidos no fundo da gaveta e quem sabe um dia você se lembre que esse lugar existe;

- lápis de olho é ítem insubstituível quando se é mãe: são ótimos para fazer bigodes de Capitão Gancho, gato ou coelho;

- do mesmo jeito que o seu querido curvex se transforma em nave espacial ou acessório de navio pirata;

- pomadas de cabelo são bárbaras, principalmente quando o prazo de validade do corte expirou e seu filho toca terror em qualquer salão existente na face terrestre;

- se gasta muito mais com meias tamanho 23 e cuecas da Liga da Justiça do que com calcinhas, sutiãs e afins;

- shampoos jhonson deixam cabelos mais macios se intercalados com o shampoo de adulto;

- shampoo aliás, que agora vive entre o condicionador e um gel para limpeza facial, atrás de uma infinidade de patinhos de borracha, golfinhos e potinhos;

- você faz mais amizade e tem mais simpatia pelas vendedoras de loja de brinquedos do que as de cosméticos;

- calças devem ter um raspão de tênis sujo, bem na parte da coxa, senão são out;

- manicure que vai em casa e tem paciência infinita é questão de sobrevivência;

- meus pés não precisam ser feitos toda semana;

- aliás, as sapatilhas - coisas lindas, úteis, baixinhas e a prova de pisão - escondem bem esses pés;

- não há óculos de sol ou de grau que sejam imunes a dedinhos engordurados e baba de suco de uva;

- aliás, suco de uva, em pingos, é o top de todas as coleções, principalmente em peças brancas;

- o cheiro do seu perfume, por melhor que seja, não vai apagar a memória olfativa do cocô do seu filho na última virose;

- aliás, vidros de perfume agora ficam tão escondidos que nem Bond descobriria o paradeiro;

- olheira é coisa linda, faz parte e estamos bem obrigada (e ainda combinam com o suco de uva);

- celulite só existe se você ficar olhando pra ela, como não dá tempo, ela não existe;

- calças de cós baixo são desnecessárias e só se tornam engraçadas quando seu filho descobrir o que elas revelam e aprender a palavra BUNDA (engraçado pros outros);

- decote é um atrativo e tanto pras mãozinhas inquietas de uma criança de 2/3 anos;

- barrigãããão, peitããão, popozãããão e baleinha são termos que só não doem se forem mencionadas pelo seu próprio filho, ainda assim num momento de extrema fofura;

- correr atrás do pequeno e academia não são a mesma coisa;

- seu filho vai achar lindo e sair contando pra geral quando te vir desencravando um pêlo ou colocando uma calçola;

- pomada anti assadura, além de hidratar a ponta dos deods combina muito com qualquer tonalidade de esmalte;

- e por fim, aprendi que "mamãezinha linda" vale muito mais que qualquer faixa/manto/coroa de Miss Universo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Apertadinho????

Bom,
tô eu aqui, chorando como uma mãe deve chorar, depois dos comentários lindos, fofos e solidários que as queridocas todas deixaram no post de ontem.
Obrigada.
E mais obrigada ainda ao meu instinto materno, que tem sido fiel escudeiro e amigo na hora das decisões e atitudes difíceis.

Mas vocês querem notícias, né? Novidades.

Então... Isaac passou o dia todo na escola ontem, quando o busquei no final da tarde estava o fofo de sempre, mas com um detalhe.
Não gritou, não contrariou, não resmungou nem reclamou.
E não falem muito alto, mas ele dormiu sozinho, na sala, mas sozinho.

Conclusões dessa pendenga materna???
Tá. Sei bem que não dá pra pautar o resultado do meu coração apertado assim, de cara, mas já é alguma coisa.
De duas uma: ou o dia na escola foi muito bom e produtivo (e as orelhas cheias de areia concordam com isso) ou criancinhas fofinhas de 3 anos já sabem muito bem quando o calinho aperta.

Farei de novo?
Se for preciso sim. Quantas vezes for necessário. Mas sem abusos, certo?
E ó, estou pronta pra descobrir novas maneiras de lidar com os loopings dessa montanha russa.
E Sr. Instinto Materno, pode vir quente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Apertadinho, apertadinho...

Esse é meu coração.
Hoje.
Acontece que resolvi me meter mais ainda a besta e tentar abordagem nova as birras do Isaac.
Ontem cheguei no meu limite de tolerância e pela primeira vez fiz algo que odeio.
Ele me ignorou, me mostrou a língua, correu de mim e fez todo o tipo de birras na frente dos outros.
Isso tudo além das porquices que ontem deixaram a fofura longe.
E daí, o que eu fiz?
Não gritei nem dei sermão.
Apenas disse que estava muito triste com ele. Com o comportamento feio que ele estava tendo.
Chegamos em casa e nada de brincadeira.
Direto pro banho.
Depois do banho, escovar os dentes e cama.
Tudo sem conversa, sem música, sem carinho ou graça.
Nada de livro.
Mesmo ele pedindo uma historia, pequenininha que fosse eu endureci e disse não.
Logo que ele se acalmou na cama eu saí do quarto e disse que era a minha vez de tomar banho.
E não deixei que ele fosse junto.
Ele resmungou mas ficou.
Tomei banho e fui avisá-lo de que eu iria para o meu quarto pois estava cansada.
Ele quis saber o motivo por eu não ficar com ele ou completar nosso ritual noturno.
Expliquei novamente, fria muito fria, que estava triste com ele. Chateada com as birras e malcriações.
Ele chorou e eu disse boa noite.
Fiquei lá, quietinha no meu quarto. Ouvidos atentos e orelhas em pé.
Li um livro, outro.
E ele lá, achando maneiras silenciosas de chamar a minha atenção.
Passou um tempo e dormiu.
Eu também. Pouco.
Insônia louca e vejo filhote, às 3 da manhã, em pé ao meu lado.
Mamãe, deixa, por favor, eu ficar do seu ladinho???
Como não deixaria?
Ele subiu na cama, deitou em silêncio e alí ficou.
Sei que acordado.
E eu também, sem pregar os olhos, só pensando nessa vida de mãe.
...

A seguir cenas...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ê fase....

Isaac está naquela fase irritantemente fofa.
Corrige os outros.
Corrige a gente.
Se corrige.
E não permite ser corrigido se acreditar que aquela palavra é aquela mesmo.

...

Esse final de semana foi com o pai numa loja de fantasias e voltou admirado com os dentes de "vampílula" que viu por lá.
E tente falar que o nome da criatura é vampiro.
Necas.

...

Você até pode brincar com ele, mas só quando ele chama "vem brincar comí".
Comí.
Não comigo. Comí mesmo.

...

Acho mesmo que ele acredita que o tempo na escola é longo. Afirma e reafirma isso toda vez que diz "fulano mora na escola".
Estuda na escola, Isaac?
Não. Mora mesmo.
E ponto.

...

Ele chega da escola adorando os amigos.
E por isso, acha que são da família.
"Fulaninho é meu primo".
Não Isaac, ele é seu amigo.
Não é não. É primo.
O Natan é seu primo. Não é. Ele é o Natan.
E chega de papo.

...

Olha só que bebê mais lindo! Dizem os outros na rua.
Ele fecha a cara. Firma os pés no chão e manda ver "Eu não sou mais bebezinho. Já sou menino grande. Olha o tamanho das minhas pernas, ó!"
Posso?

...

Ótima semana a todos e ah! Não esqueçam de conferir a estréia do Mamatraca! Coisa mais que bacana, viu???

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Olha só o que tenho escutado...

Várias e várias vezes por dia:

- Mamãe, meu naliz tá sujo. Vou tilar com o dedo e limpar em você.

- Mamããããe! Fiz um punzão aí pertinho

- Mãããã... não quelo tomar banho! (e você quer ficar fedido, Isaac?) Quelo sim. Isso é bom.

- Não quelo escovar os dentes!!!!

- Não limpa! Não limpa! Não limpa!

- Não pecisa lavar as mãos depois do banheilo.

Aí quando vovó me escuta dizer "Meu filho, daqui a pouco o lobo vem bater na porta achando que aqui mora um porquinho" diz que eu sou louca e estou traumatizando o menino...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Coisa de menino

Isaac entra no shopping e arregala os olhos:

- Mamãe, mamãe!!!! Eu quero aquele...

Olhei pra todos os lados e não conseguia imaginar o que era:

- Aquele o quê, meu filho?

E continuamos andando:

- Aquele alí mamãe! Compa um pa mim???

E me puxava, como se estivesse vendo um pirata, de verdade. Não! Como se estivesse vendo o próprio Capitão Gancho dando ordens pelos corredores do shopping.
Parei de perguntar e deixei ele me levar:

- Eeeeeesse mamãe. Quelo um desse. (alisando a lataria como se fosse a mais fofa das mantinhas)


...

Agora me pergunta se ele aceitou um hotweels depois dessa?????


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Agora em 3D

Já fazia um tempão que eu estava ensaiando pra apresentar o cinema 3D ao Isaac.
E aconteceu ontem.
Ele pediu pra assistir "Deu a louca na Chapéuzinho vermelho 2" mais uma vez e achei a oportunidade excelente.
Já conhecia o filme, a história, agora ia conhecer o óculos.
E ó que mocinho da mamãe se comportou super bem. Entendeu tudo o que expliquei sobre a tal tecnologia.
E adorou.


Até que cansou de ficar arrumando aqueles óculos enooormes tamanho super grande.
E perdeu a paciência, já no fim do filme, mas perdeu.
E eu também.
Não com os óculos, mas com a falta de consideração da indústria cinematográfica diante dos pequenos consumidores.
Ah! Se existe filme infantil em 3D porque é que não disponibilizam o óculos em tamanho compatível com o público proposto????
Oras...
E não falo só pelas crianças de 3 anos. Falo por todas elas. Seja de que idade for.
Se os óculos ficam meio larguinhos em mim, senhora balzaca, imagine só nos pequenos?

Passada a revolta (mais ou menos, tá?), caros leitores, recomendo sim o cinema em 3D aos pequenos.
Foi delicioso ver o Isaac com as mãos pra cima.
E me diverti horrores em cada "mamãe, olha a moto!", "mamãe, que lobão!", "mamãe, molhou você?".
Uma graça.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Agora ele pede...

Um irmãozinho & uma irmãzinha.

E mais...

Abre bem as mãozinhas e aponta nos dedos que num J6 - que tem 7 lugares e um super motor - iam caber ele, eu, maridex, os irmãos e os dois cachorros.

Bom de matemática, não???

E ah! Senhor Discovery Kids, colocar o Faustão pra tagarelar sobre o tal J6 duas vezes por intervalo comercial da programação to-da é golpe baixo. Muito baixo.

E pra quem não sabe sobre a vontade plena que Isaac tinha de ter irmãos, explicações aqui e aqui.

Bjo grande e ótima semana!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PeitÃO

A simplicidade e a sinceridade infantil são coisas que merecem admiração.
São tão inacreditavelmente fofas que a gente fica imaginando assim, que são coisas de livro, de desejo de sonho.
Até que você passa por aqueles momentos avestruz.
E Isaac é moleque.
E está naquela fase de querer descobrir e usufruior das diferenças anatômicas entre meninos e meninas.
Descobre, faz as comparações que sua cabecinha trabalhante permite.

Manicure querida vai em casa toda semana deixar a mamãe mais gatona.
Isaac, que convive com ela desde que nasceu, já tem lá suas liberdades.
Outro dia veio com tudo e mandou ver no apertão aos peitchos da querida.
Que riu, achou graça e fez uma festa.
Parte da personalidade dela. OK.
Lógico que expliquei que aquilo não era bacana, etecéteras.
Mas lógico também que fiquei no aguardo da próxima vergonha que as mãozinhas do meu filho me fariam passar.
E não demorou.

Saída da escola.
Horário de maior concentração de pais, mães, avós e professores atentos por metro quadrado.
E lá vem eu filho, todo lindo.
Larga a mochila no chão, pula no meu colo, me dá super abraço e aperta meus seios.
(só faltou fazer fom fom)
Um com cada mão e grita.
Grita com os olhos esbugalhados, como se fosse a novidade do ano:

- Mas mamããããe! Que peitÃO!!!!

Confesso que tenho achado mais graça do que tenho sentido vergonha, mas vá lá, ver geral conferindo se teus peitos são lá tudo isso não é das coisas mais agradáveis, né?
Falei bem baixinho no ouvido do filhote:

- Filho, cuidado... Não pode ficar falando do tamanho dos peitos da mamãe assim, na frente de todo mundo...

Ele?
Gritou de novo, se achando injustiçado depois de tal comentário:

- Mas estão grandes, ué?????

...

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails